Fotossíntese da voz

Fotossíntese da voz: haicais e outros poemas
Cristiane Guimarães

E se fosse possível escrever como colher amoras?

Amoras roxas – algumas ainda maturando –, as agarramos desde a sombra de seus galhos. E elas coram nossas mãos, nossos lábios. Tudo se avermelha com sua tinta viva. Escrever assim, como o gesto peralta de quem lambuza de versos os movimentos do mundo. Parece ser esse o esforço brincante e algo encantado de Cris Guimarães nestes exercícios de fotossíntese da voz.
(Trecho do prefácio de Victor Anselmo Costa)

Retomar a experiência da imagem com a palavra cavalo-alado ajudou-me na reconexão com uma voz que andava miúda em meio a tantos desafios do cotidiano, do barulhento contemporâneo e da vida de professora, de mãe, de mulher. Afinal, em meio a tantas linguagens e luzes da cultura, como resistem os processos de fotossíntese da própria voz?
(Trecho da Nota ao Leitor)

Coleção haimi, 2022
Capa, impressão de folhas em giz e diagramação: Marília D. Jacques
Revisão: Felipe Moreno
ISBN: 978-65-991809-7-2

Dimensões: 9,7cm x 14,3cm
Páginas: 127
Capa em Vergê Madrepérola 180g/m²
Miolo em Pólen Bold 90g/m²
Inclui marca-páginas tingido com amoras.

Cristiane Guimarães é pé-vermelho e mora no Sul da Ilha de Santa Catarina. É professora e mãe do João, da Melissa e da Flora. Ama caminhar, pedalar, abraçar guarapuvus, fazer fotossíntese e haicais na passagem das estações.