CORRA, MAGRELINHO, CORRA | MARCOS REIGOTA

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SOBRE

Corra, magrelinho, corra é a preciosidade literária de Marcos Reigota, renomado educador ambiental e autor de diversos outros livros. Escrito em 1982, há 41 anos, os manuscritos dessa obra viajaram no tempo e no espaço: de 1984 a 1991 foi guardado, com muito apreço, por amigos de Marcos, no Rio de Janeiro. E essa é só mais uma das tantas curiosidades, peripécias, delícias e melancolias desse texto que é um caleidoscópio elétrico e musicado do que foi os anos 80 no Brasil.

Marcos escreveu esse diário autobiográfico quando tinha 25, 26 anos, e vivia na (numa outra) Vila Madalena, bairro da zona oeste paulistana. Mas também era o centro do furação, imersão na efervescência política, social e cultural da cidade e sua época, em suas tragédias e aventuras: a derrocada da ditadura militar no país, lutas populares, boemia, surgimento da aids, música.

TRECHO

“2/7/1 982

Brasil 3, Argentina 1. Festa na Avenida Paulista. Rua Augusta. É uma cirurgia simples, disse o médico. Às 17 horas? Está bem. Um disco do Cartola. Um baseado. Um rabo de galo e uma Coca Cola no Bar BH. Será que pego essas aulas no curso supletivo? Bêbado, vadio, sem perspectivas. Caminho da Augusta até a clínica na Brigadeiro Luís Antônio. Uma cirurgia simples, disse o médico. Não precisa se preocupar. A tarde toda bebendo e fumando. Joan Baez e um disco do Paulinho da Viola (emprestado pelo Chocolate). Santana (Abraxas) e Nana Caymmi, que nem ouso.”

AUTOR

Marcos Reigota é autor de livros e artigos que entrelaçam ecologia, educação, literatura, música e artes visuais, publicados desde a segunda metade dos anos 1980. Corra, magrelinho, corra, escrito em 1982 e revisto durante a pandemia, testemunha o inicio e as fontes do seu percurso político e profissional nas décadas seguintes. Pela Casatrês, em parceria com Rita Zan publicou Pérolas negras (na música brasileira) e participou do livro Na pele do mundo, organizado por Leandro Belinaso e Davi de Codes. Desde 2022 é pesquisador do Centro de Estudos Globais, da Universidade Aberta de Portugal em Lisboa, no grupo Literatura, Humanismo e Cosmopolitismo.

ESPECIFICAÇÕES

Gênero(s): diário; autobiografia; fragmentos
Páginas: 202
Projeto gráfico: Marília D. Jacques
Artesania: encadernação japonesa com linha de bordado
Formato: 12 cm x 18 cm
ISBN: 978-65-81513-04-7
Edição: 1ª, 2023